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Uma rosa de areia
Arrefeceu o céu da boca ao espreguiçar-se além do mais
e riscou o corpo com a ponta do lapis.
Repetiu tonta o fim das palavras.
Parecia que lhe estavam a lavar a alma!
Esperou assim, so para ver.
Ficou tal uma ruina emocional
quando reparou nos estragos.
Abandonou-se à natureza,
abriu a mao , dura, como uma rosa de areia.
Os animais mornos continuaram a sesta.
O diabo ficou a arder.
lidia martinez
18 de maio de 2008
Paris.
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