samedi 8 octobre 2011

o poema do ultimo dia


( ... ) Os artistas lançam um desafio aqueles que possuem o mundo,
e os que possuem o mundo indispoem-me.
Surprendo-me de estar aqui convosco, entre o céu e a terra.
Nao existe no mundo um lugar que possa acolher a nossa torpeza.
Tropeçamos nela e caimos no mundo.
Na vida, na dança, sou um passaro que coxeia.
O meu braço é uma asa quebrada que vos acena lentamente.
Inclino-me, queria abraçar-vos deixando-vos livres.
So a palavra poética é libertadora.
Dentro de mim tudo se agita desafiando
a espessa neblina que humedece
e me apareda o peito.Serro os labios que se afinam, como se por uma outra boca,provasse os meus proprios beijos.Desconheço a ligaçao das linguas neste processo.Eu sou insolente, eu nao sou insolente.Prefiro dizer sim, mesmo se o nao me preocupa.Mordo a mao antes dos caes.A cada um de digerir o seu veneno.
Chamo-me lidia martinez e a dança é a minha terra natal.
Este é o ultimo poema do ultimo dia.
Olho o mar e digo :
- Os naufragos nao morrem, dormem.

lidia martinez, paris 2005.

dimanche 2 octobre 2011

inesita....


A minha Historia com a Inesita.



Esta salvaçao … ________________________________________________

Tenho de vos contar, acrescentando
que vou entrar na 19 tentativa...cénica de " salvar a Inez".

Este amor...é o amor, ao que eu a obrigo é sem nome...voltar e reviver o drama em gente.

L’éternel recommencement, uma nostalgia do frio
na pedra, a do po eterno e da interminàvel espera.

Mas ainda nao estou em pele total d'inez....
Serà esta mais uma tentativa abortada ?

A décima nona, agora :

Repito, este amor… é o amor.

Um eterno reviver da sua morte, numa condenaçao sem nome.

Em estàtua roedora, numa nostalgia do frio,
Inez hoje, desfaz-se na noite.

Ofrenda ùnica, no lugar do seu rosto, sugiro-lhe uma noite antiga…

INEZ

A minha Historia com a Inesita.



Esta salvaçao … ________________________________________________

Tenho de vos contar, acrescentando
que vou entrar na 19 tentativa...cénica de " salvar a Inez".

Este amor...é o amor, ao que eu a obrigo é sem nome...
voltar e reviver o drama em gente.

L’éternel recommencement, uma nostalgia do frio
na pedra, a do po eterno e da interminàvel espera.

Mas ainda nao estou em pele total d'inez....
Serà esta mais uma tentativa abortada ?

A décima nona, agora :

Repito, este amor… é o amor.

Um eterno reviver da sua morte, numa condenaçao sem nome.
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