vendredi 27 juin 2008

Prina, um conto pra a ângela






PRINA

Pedintes e crentes chegaram

convulsos ao cimo do O.

A estatua de cera de Nossa Senhora,

se consumia tal qual uma vela,
se o povo pecasse mais que razao.

As mulheres entoavam um cântigo agudo.

Na sacristia preparava-se uma bebida santa,

agua com mirra para os mais necessitados.

Das colunas escorriam estreitas
algumas guirlandas.

Um ar morno corria pela capelinha.

De repente a santa surgiu como ovo ao sol.

Prina ajoelhou-se e pediu um golo de agua benta
e olhando a virgem,notou-lhe que uma làgrima

lhe atrapalhava o beiço.

LM,déc. 2007




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