![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_wKgNVGyPu5CcPo0iRlogbga6WppT1WjuzmIV7wO8GKAaa9PYMyA84_xk0bqehFrrHAorckdMLZhxcYj8qtloplEp2wUbfSOfyM89DKZIkgXPqws5_tUVNp5Fshun25vK_0Y_eTnlrQU/s320/%C3%A9me+rosse.jpg)
Vicios
Anca vencida à esquerda, pé descalço e unha acerada
a riscar a barriga da perna, devagarinho.
O corpo adormecia desapegado no encombro do parapeito.
Nao sabia contar o tempo que ali passava.
A tristeza era infinita e sereno o prazer que nao escondia.
Trazia na face a mascara do vicio e da queda.
O resultado fora imediato…o marido dera o fora,
era um mà–rolha, ela descaira.
Deixou-a com a bufarra a margiar-lhe o sexo
e com muitas petas a tinha mantido presa.
Depois de muito seresmar, Briquita decidira mostrar
o retrato que lhe ia na alma.
Absorta no seu cismar, nem dava conta do pecado
duma tal melancolia.
Secou ao sol e ao vento, com o olho aveludado
e o desassosego a pintar-lhe o retrato.
LM, março O8.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire