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O pombo corria sem saber onde cair morto.
Torceu o pescoço e ficou quedo,
algo torcido a cabeça pousada na pedra
parecia um homem cansado de voar,
destroçado por uma longa pena
ou uma doença prolongada.
Desceu à terra, assustou-se e cedeu à mao forte
do destino ou à brusca decisao algo divina.
Passou à arma à esquerda frente
ao n° 100 da rua dos Remédios.
Adormeceu para sempre com a asa levantada
contra a ténue brisa, resistindo, resistindo ,
resistindo. LM 2006
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