as camas vazias
as làgrimas da contemplaçao
as camas vazias, lividas
limpo os olhos com a ponta do lençoespero tanto quanto me é permitido
enquanto espero lanço os olhos à derivae quem sabe?
o orvalho fica suspenso nos finos caules
como beijos matinais, humidos.
poderia recomeçar tudo de novose uma aurora me surpreendesse
enquanto durar este quase sono. mimar o jogo, mimar o amor, mimar.
passo o amor ao fio da espada.prodigo gestos falecidos.
reconheço objectos desertados pelo homem.coro no penultimo pudor antes da picada da abelha.
sejamos ariscos, duvidemos da duvida.
façamos numero?
LM
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