mercredi 2 avril 2008

















de pulso aberto
sublinho o gesto de riscar as palpebras queimando alfabetos nobres na retina. Babel estaria nesse "babiar" escondido. Vou além buscar a luz, atràs dos olhos. Abro uma fenda ruindo a impressao màgica de luz e suas sombras. Um sudàrio, mesmo falso, serve para cobrir o que me resta de corpo, um espaço de osso e musgo, magoando-me o braço. Enquanto a humidade do dia principia na luz, a brisa bafeja a terra e um cilio escuro aponta o sol. Morro de pulso aberto.

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