Para o eduardo prado coelho, amigo
Fui ler
como num desenrolar de uma queda na escada
da qual tu serias o unico arquitecto,
numa viagem no tunel dos /songes/
desarticulando a noite,
deixei à porta, jà longe, as maos frias e vou
a cair para cima sem capa nem verbo,
suspirando como um peixe alado,
de borco e no jornal do dia,
escamada até ao âmago,
de coraçao aberto ao teu.
vou usando das tuas ofrendas,
comendo àvida a massa apalavrada
ao sentimento.
era, fui e aconteceu, presentindo
fiquei quietinha no escuro escutando,
surgindo, o redobrado sino
na capela dos moribundos.
o teu cantar de cisne e negro,
singido ao teu coraçao…
à la vrille spéciale du poème en chant
mais où étais-tu avant d'être parmi nous?
merci de l'infini
mais amparada fico
nestas esquinas do poema,
lampiao em punho,
pura luz, grande.
LM, O8
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