![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT5DWVxp1bIZ65ulagSqOKAh3RkHH25bs04Ol2OkrOEeSOPOVBCEmSNljau9LLT_ReJQ6WbPkViMXZqlIA8p02CvX-t4cWKvZClhqM4b70QzKL_AzZU48nG4OSQ8LSVYeIquxR9ImrcEA/s400/dan%C3%A7a.jpg)
Ela disse…
Ela procurava um rio dentro do mar eterno.
Provou-lhe a prata, engolio o sono
e nao lutou para subir à superficie.
Ela pediu-lhe um coraçao novo,
para lhe bordar outro destino.
Inez debruçou-se lenta e delicada,
para lhe ouvir os passos.
Esticou os braços e julgou toca-lo.
Ele chegou mais tarde, real.
A luz dele interrompeu-lhe o sonho.
Ela disse : fala-me da beleza là fora.
Amaram-se depressa, ele disse :
Sou esta fonte que te esquece,
amargo os cantos deste quarto.
Ele disse : Morro aqui contigo, neste amor.
Corro também , louco para te chegar o beijo à boca.
Ela responde : Ri alto como a arvore,
balanço os braços até vergar o bambou,
numa tontura apago-te dos meus olhos.
LM, agosto 2009
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire