Objectos reais entre os vivos
Observo os objectos como corpos reais no tempo.
Contam-nos a nossa historia em cima do aparador.
E gasto uma hora apertando o pulso nessa corrente.
Basta-me ciciar o que oiço atràs do espelho.
No oval do rosto sinto a boca amuada a desfazer-se,
gasta de trazer-me à vida todas as manhas.
Ouves-me do outro lado ainda que vivo?
Acontece-me ainda procurar-te entre os bùzios.
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