meu esquilo,
cuspo nos dedos
para te roçar depois a fronte,
benzendo-te.
esfrio nesta espera,
afasto a cortina,
aqueço-me na tua la.
disfarçado de morto
para que te deixe,
entristeces o meu coraçao.
lavro as horas com o meu silêncio,
ventura melodiosa
exalta-me os sentidos,
por instinto penso :
« carne de cao »
e abocanho-te firme.
afinal o cadaver estava desfeito,
era so um esmolar de cobertores tisnados
de amores desfeitos, esfomeando-me
com o teu cheiro.
na madrugada esperançosa,
rio em mim.
" carne de cao "
do manuscrito:
" dobro e sobro "
" carne de cao "
do manuscrito:
" dobro e sobro "
27-12-2008 M, Paris
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