samedi 1 décembre 2007

PRINA







Prina

Pedintes e crentes chegaram convulsos ao cimo do O.
A estatua de cera de Nossa Senhora, se consumia
tal qual uma vela, se o povo pecasse mais que razao.
As mulheres entoavam um cântigo agudo.
Na sacristia preparava-se uma bebida santa, agua
com mirra para os mais necessitados.
Das colunas escorriam estreitas algumas guirlandas.
Um ar morno corria pela capelinha.
De repente a santa surgiu como ovo ao sol.
Prina ajoelhou-se e pediu um golo de agua benta
e olhando a virgem,notou-lhe que uma lagrima lhe
atrapalhava o beiço.


LM,déc. 2007

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