Pinto a manta
Ao acaso no mar, antes de assustar o mundo deito-me com os sobreviventes, fecho os olhos e pinto a manta, adormecendo. Altero a vida, ssobio entre os dentes uma raiva contida. Sou um cadaver no tempo, um esqueleto tardio, de ossos roidos por animais famintos, que vou criando no anùncio do meu abandono. estou de crâneo aberto pronta a ser esfaqueada, corro atràs da morte, fintando-a. Cruzo uma espada num luminoso momento, balbucio uma jura. Desmantelam-me como um barco
para negociar um estudo, numa aula de anatomia maritima. ( sinto que me falta o peronio ). LM, junho, 2009
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