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O Avé-Maria
Na parte oriental da cidade, havia um campo seco onde se ouviam gafalhotos saltarem entre ramos, estalando as patas em mimetismos loucos. O Avé-maria chegou aquelo desterro, de botas pesadas e cajado ao ombro. Arrancou ervas e ramos, descasalando arbustros e numa vadiagem de canas, foi encontrar um paraiso de azedas. Sentou-se com o três pernas, rafeiro de qualidade, pêlo ruivo, olho esquerdo esvaziado. Ali ficaram até aosol baixar. O Avé-Maria lembrou-se da prisao e como se lhe tinham secado as lagrimas. A sua tatuagem abriu-se como um livro antigo. LM, O7.
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